30 de Março de 2010
É necessário pensar em uma forma menos desigual de usar a renúncia fiscal para incentivar o crescimento do país e evitar o desemprego. Uma forma que seja mais benéfica para a economia do que escolher alguns setores e beneficiar apenas estes setores.
Com a redução do IPI que o governo mantém, por exemplo, a mensagem que passa no momento é que quem trabalha com carro e moto vale mais. Isso é criar uma casta. E o que você consegue de fato com essa medida? Aumentar os lucros das montadoras, que vão mandar recursos para as suas sedes em outros países, que estão com problemas.
Medidas que são apenas para alguns setores criam distorções. Mas existem alternativas melhores para estimular a economia. Segundo o professor José Marcio Camargo, da PUC, a melhor forma de fazer uma retomada do crescimento, uma distribuição mais justa de uma renúncia fiscal, é fazer uma redução dos impostos que incidem sobre a folha salarial. Ele acha que isso beneficiaria as empresas igualmente e também os trabalhadores, porque traria menos desemprego e mais vantagens.
Uma soma da redução direta de impostos sobre a folha salarial com a redução dos impostos de renda seria muito mais benéfica para a economia do que escolher alguns setores e beneficiar apenas estes segmentos. E isso pode ser feito sem uma reforma tributária, de uma forma rápida, como houve a redução do IPI.
É necessário pensar em uma forma menos desigual de usar a renúncia fiscal para incentivar o crescimento do país e evitar o desemprego. Uma forma que seja mais benéfica para a economia do que escolher alguns setores e beneficiar apenas estes setores.
Com a redução do IPI que o governo mantém, por exemplo, a mensagem que passa no momento é que quem trabalha com carro e moto vale mais. Isso é criar uma casta. E o que você consegue de fato com essa medida? Aumentar os lucros das montadoras, que vão mandar recursos para as suas sedes em outros países, que estão com problemas.
Medidas que são apenas para alguns setores criam distorções. Mas existem alternativas melhores para estimular a economia. Segundo o professor José Marcio Camargo, da PUC, a melhor forma de fazer uma retomada do crescimento, uma distribuição mais justa de uma renúncia fiscal, é fazer uma redução dos impostos que incidem sobre a folha salarial. Ele acha que isso beneficiaria as empresas igualmente e também os trabalhadores, porque traria menos desemprego e mais vantagens.
Uma soma da redução direta de impostos sobre a folha salarial com a redução dos impostos de renda seria muito mais benéfica para a economia do que escolher alguns setores e beneficiar apenas estes segmentos. E isso pode ser feito sem uma reforma tributária, de uma forma rápida, como houve a redução do IPI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário